A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NO USO DA WEB 2.0 QUE POSSIBILITE A APRENDIZAGEM POR MEIO DA AUTORIA

29-09-2011 14:02

 

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS

DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL-DITEC

AVA NO CONTEXTO DA APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO

1 – Identificação

Nome da escola: Escola Municipal Prof. Licurgo de Oliveira Bastos

PCTE: Adelina Alves Barbosa Rosseto

Turno: Vespertino

 

 

A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NO USO DA WEB 2.0 QUE POSSIBILITE A APRENDIZAGEM POR MEIO DA AUTORIA


                Ao longo de nossa  história, podemos encontrar diversos teóricos e especialistas em educação que se  manifestam com  opiniões a respeito da construção da aprendizagem. Envolvem pesquisas diferenciadas para provar ou contestar a teoria que a tecnologia na idade contemporânea é hoje uma das melhores ferramentas que o professor tem em suas mãos, em algumas literárias permitem, aos poucos, elucidar questões que se fazem presentes na maioria das escolas brasileiras.Desta forma torna-se necessário discutirmos as diversas vertentes e modelos que convergem na aprendizagem do aluno.

                  Sendo assim podemos afirmar que estas ferramentas poderão fazer com que  o  aluno construirá o conhecimento se agir e problematizar a sua ação, através de vivências e experiências e se também  desejar construir, pois, este deve ser  conexo, se não, o professor não terá resultado nenhum com nenhum outro método, a vontade de buscar conhecimento também deve partir do aluno pois, não podemos trata-lo (aluno),  como se fosse uma  vítima desamparada  que não é verdade, o professor quer produzir e produção, mas ele necessita dos construtores

                  Pois a  autoria do aluno se baseará no planejamento do  professor perante a escola, mediante a intervenção deste e as  possibilidades que permitirá aos alunos a produção e pesquisa. As tecnologias estão cada vez mais presentes na escola, casa, na rua, onde quer que vamos ampliando novos horizontes e facilitando ao aluno o conhecimento e oportunizando a pesquisa de autoria própria, que é o que se pretende na pedagogia contemporânea, sabendo que a criança traz de sua comunidade de vida  sua cultura e valores, valores nos quais não podemos interferir mas podemos como professores complementar com novos valores educacionais, valores morais, políticos e em especial valores de pesquisadores tem este a Web 2.0.

                  Baseando-se por esta afirmativa, cito Pedro Demo com a seguinte afirmação


...que a web 2.0 se resume a partir da programação de novos softwares, necessariamente se referindo aqueles que permitem ao usuário participar como co-produtor de textos multimodais. Pode-se dizer, partindo da possibilidade de autoria, que se apresenta como tal àquele usuário que decide não copiar, não reproduzir, não plagiar. Nesse sentido, o autor didaticamente reitera a solução da construção de alguma fluência tecnológica e o uso criativo e responsável da internet dentro das escolas e meio social.

                                                                           (Demo 2009)

 

Então, o caminho que um educador  proporciona ao educando, diferenciando da simples pesquisa teórica, mas proporcionando a ele, pesquisa multimodal, automaticamente pode ajudar este educando a facilitar seu próprio conhecimento pois este estará apoiado em não só a ferramenta caderno, lápis , livro e  lousa, mas a uma ferramenta que proporciona um conhecimento ao longo e a um curto prazo.

O que devemos deixar claro aqui, é que não devemos somente propiciar web 2.0, mas organizar, planejar e ter um suporte teórico para reger encima deste planejamento o que se quer e o que realmente se busca, pois sabemos que o aluno do século XXI, não tem medo de zapear e se o professor não estiver calçado de sua finalidade e função do que se quer  como conhecimento do aluno, este pode simplesmente ou somente navegar , passear, olhar, mas não compreender a função do porque estar em um local de pesquisa ou um local onde a tecnologia rege.

                  Sendo este o foco da discussão e da  análise limitamos  à preocupação com a prática envolvendo o processo de ensino-aprendizagem, onde há muitos questionamentos a serem feitos e diagnósticos a serem realizados assim como  podemos citar :  Luckesi (2002, p. 175), é importante que o foco da avaliação deste método de educação esteja "na sua função ontológica (constitutiva), que é de diagnóstico", pois a avaliação de um educando por novas ferramentas  "cria a base para a tomada de decisão, que é o meio de encaminhar os atos subseqüentes, na perspectiva da busca de maior satisfatoriedade nos resultados".

                  Luckesi deixa claro aí para o professor que a avaliação neste contexto Web 2.0  nada mais é um instrumento diagnóstico que servira de alerta a este educador para ter ou levantar  dados: sua avaliação deve produzir um diagnóstico; deverá ser capaz de demonstrar com alguma ferramenta a construção do aluno e o que está sendo feito de suas aulas, para a formação do conhecimento de seus alunos, caso não tenha o resultado esperado ou objetivado no início do conteúdo aplicado, poderá partindo das habilidades alcançadas e das que não obtiveram resultado analisar a proposta e seu planejamentos que no qual é o maior objeto que o professor tem, sem o planejamento não dá para analisar o que deu errado na ferramenta ou na pesquisa escolhida como processo de ensino.

 . 

 

Métodos e instrumentos de avaliação estão fundamentados em valores morais, concepções de educação, de sociedade, de sujeito. São essas as concepções que regem o fazer  avaliativo e que lhe dão sentido.

É preciso, então, pensar primeiro em como os educadores pensam a avaliação antes de mudar metodologias, instrumentos de testagem e formas de registro. Reconstruir as práticas avaliativas sem discutir o significado desse processo é como preparar as malas sem saber o destino da viagem.HOFFMANN,1995. pg.13)

 


 

                  Compreendendo as característica diagnóstica e trocando em fiapos, podemos dizer que  um novo método de aplicar o conhecimento também dará oportunidade de novos métodos de avaliar, ou seja teremos oportunidade como educandores de  produzir então um feedback ao educando. Projetando  para o avaliando o que ele deveria ter como conhecimento e, para o professor, o que produziu  ou transmitiu em suas aulas,  partindo do que deu certo, para dar continuidade, essas e uma das afirmações de :

 “que destaca seu desejo em ver a avaliação servir para que o professor capte as necessidades do aluno em termos de aprendizagem, e/ou as suas próprias necessidades em termos de ensino, além de visar outras necessidades relacionadas à escola, ao sistema de ensino, à sociedade, visando sua superação. (VASCONCELOS 1998, p. 83).

                  Nos baseando por uma educação tecnologicamente falando vamos processar então uma avaliação tecnologicamente com uma perspectiva formativa, pois estaremos formando o conhecimento perante uma ferramenta onde todos terão acesso, então pode afirmar ou podemos dizer que esta  deverá ser também um instrumento para crescimento e formação do educando. Sendo capaz de fomentar sua própria  aprendizagem.

                  O que devemos deixar claro aqui, que não podemos pensar  o que se ensinou até o momento do novo emprego de método de ensino, mas devemos pensar no que a educação ganhará com este modelo e aplica-lo em variadas ferramentas para que uma avaliação seja feita, sabendo que esta não poderá ter método tradicional, onde o papel e o lápis contará com principio, mas uma avaliação tecnológica de função formativa e por fim o final do conteúdo pretendido ou seja verificar todas as hipóteses de aprendizado e se a ferramenta optada oportuniza a todos estes conteúdos,       Também, devemos sempre neste novo uso Web 2.0, definir que em caso de  avaliação,  mostrar ao educando que não estamos preocupados com média ou nota, mas, que este momento da avaliação é fundamental para que o avaliado possa conscientizar-se de seu conhecimento e capacidade e que isto seja somente um processo de retomar ao que aprendeu ou assimilou e de reforço as informações que foram submetidas para sua aprendizagem no momento em que as expõe para análise..

Decorrente dessa característica, está a de favorecer o desenvolvimento individual do aluno, dando à avaliação "a possibilidade de atuar como fator que estimula o crescimento do aluno, para que se conheça melhor e desenvolva a capacidade de auto-avaliar-se" (SOUZA, 1995, p. 35).

                  Se o educador mediar  e souber verificar que a autoria do aluno prevalecerá , em qualquer que seja sua capacidade de aprendizado, poderemos ter um futuro de educando mediadores do saber, não só com seus professores, mas com toda uma rede social.

Referências

.LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

SANTOS, William Douglas Resinente dos. Tudo o que você precisa saber sobre como passar em provas e concursos e nunca teve a quem perguntar. 15 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2004.

SOUZA, Clariza Prado de (Org.). Avaliação do rendimento escolar. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 1995.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação – superação da lógica classificatória e excludente. 4. ed. São Paulo: Libertad, 1998.

______. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 14. ed. São Paulo: Libertad, 2000.

ZABALA, Antoni. A prática educativa - como ensinar. Tradução: Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

HOFFMANN, Jussara: O jogo do contrário em avaliação- Porto Alegre: Mediação, 2005. 192p.